Salão Leopoldo miguez

Principal salão da Escola de Música da UFRJ, é a sala de ensaios e de concertos da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Sua acústica é considerada uma das melhores do país, sendo usado constantemente por diversos artistas, conjuntos e orquestras para gravações.

Construído para proporcionar ao então Instituto Nacional de Música um local para concertos e outras solenidades, foi inaugurado no dia 9 de novembro de 1922 com a presença do presidente Epitácio Pessoa e um concerto de orquestra formada por alunos do Instituto, dirigido pelo maestro Francisco Braga. O projeto arquitetônico é de autoria do arquiteto Cipriano Lemos e inspirado na Sala Gaveau de Paris. Recebeu o nome atual em 1931 por sugestão de Henrique Oswald, que apresentou, em uma sessão da Congregação – a mesma em que recebeu como homenagem a nomeação do salão pequeno do Instituto com o seu nome –, “uma proposta no sentido de ser dado o nome de Leopoldo Miguez ao salão nobre do Instituto”.

No belo e amplo foyer, que dá acesso à plateia, destacam-se os painéis do pintor Antônio Parreiras (1860-1937) intitulados "Os sons”, “Eolo”, “Orpheo” e “Osíris”. Acima do foyer, um mezanino dá acesso ao primeiro balcão. O acesso ao segundo balcão se dá através do foyer da Sala da Congregação, um andar acima.

O interior do Salão Leopoldo Miguez possui paredes decoradas e ornamentos. No palco, destaca-se um afresco do pintor Carlos Oswald (1882-1971) e o grande Órgão Tamburini, instalado em 1954. Sobre o palco, estão também dois pianos de cauda inteira da marca Steinway modelo D.